"Memórias
Póstumas de Brás Cuba, do mestre Machado de Assis, foi a nova doce confusão que
acabei me metendo. O modo detalhista e não linear que o autor escreve propicia
uma nova viagem a cada página, de uma forma que nunca se sabe exatamente onde
está. O vocabulário erudito é espantoso a inicio, do qual se retira muito com a
leitura. As “linhas tortas” pelas quais a historia é escrita, o começo com a
morte e o desenrolar com rumo não explicito, os delírios, tudo leva a uma nova
contemplação das formas, lenta e carregada. No final, a biografia nua e crua do
falecido Brás é o menos importante, pois o que maravilha o leitor é a forma
como se diz, a forma como se adentra real e irreal, constante e inconstante."
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"Os livros me ensinaram a pensar, e o pensamento me fez livre" - Ricardo Léon
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